domingo, 30 de agosto de 2009


"Tenho uma vida de reticências...

As quais quero abolir, quero ter um ponto para pôr nesta história, tens que me ajudar a decidir se é um ponto final, de interrogação ou até uma virgula, mas tira-me esta incerteza e ajuda-me a acabar com as reticências (...) Há coisas que são inevitáveis na nossa vida e eu já percebi que para conseguir seguir em frente, contigo a meu lado ou não, tenho que ter uma resposta definitiva, que me mostre o caminho a seguir!Posso sair magoada, mas pelo menos terei a certeza da razão pela qual choro... acabarão as incertezas, a esperança morrerá por fim! Não faças com que estas minhas palavras sejam perdidas! Mostra-me que posso contar com o teu apoio, com a tua ajuda, com a tua sinceridade..."


sexta-feira, 28 de agosto de 2009



Às vezes tenho dias assim ...

Se é normal ou não isso não sei. Uma nova fase está, prestes, a chegar e eu necessito de força para a enfrentar. Onde ? Não sei mas em algum lado tenho que a achar. A etapa vai começar e eu vou partir, sozinha, em busca da realização do meu sonho e da felicidade.
Mais uma página que será escrita no livro do meu coração, onde as palavras e imagens são mágicas vividas num sonho que será realidade.
Tantos rabiscos que tenho escritos mas faz parte, onde tenho que apagar ou riscar momentos já vividos. Várias páginas eu viro mas a história é sempre a mesma.
Um dia virá uma página em que apenas diz "FIM", a história encerrou, os momentos acabaram, as personagens na próxima história serão outras.
As recordações terão sempre um lugar no meu coração mas, enfim, a história acabou. Quero recomeçar uma outra história mas agora não, vou ausentar'me e um dia volto, talvez.
Serei memória, passado ... Quando voltar venho com um passado adormecido pois, não me deixam viver dependendo dele.

A tinta acabou, a lágrima caíu, a cortina fechou

quarta-feira, 26 de agosto de 2009









Não é extraordinário pensar que dos três tempos em que dividimos o tempo - o passado, o presente e o futuro -, o mais difícil, o mais inapreensível, seja o presente? ? O presente é tão incompreensível como o ponto, pois, se o imaginarmos em extensão, não existe. Algo que se prende sempre ao passado, aos tempos antigos vividos. Mesmo assim, sentimos a passagem do tempo. E se procurarem saber porque é que todas as imaginações humanas, frescas ou murchas, tristes ou alegres, se voltam para o passado, curiosas de nele penetrarem, acharão sem dúvida que o passado é o nosso único passeio e o único lugar onde possamos escapar dos nossos aborrecimentos quotidianos, das nossas misérias, de nós mesmos. O mundo presente não merece que se faça nada por ele, uma vez que aquilo que subsiste num momento pode desaparecer no momento seguinte. A isso que damos o nome passado, algo que passou e não volta atrás. Onde foram cometidos erros que agora não podemos voltar atrás e apagá'los mas sim, no presente, corrigi'los. É difícil havermo'nos com os erros do nosso tempo. Se os enfrentamos ficamos desacompanhados, e se nos deixamos apanhar por eles não ganhamos com isso nem glória nem alegria.


Que divisão de tempo tão estranha. Vivo no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho.




quinta-feira, 20 de agosto de 2009







Ainda te sinto comigo, como se estivesses ao meu lado, o teu olhar tão meigo fixado em mim, o teu cheiro, ainda sinto o meu corpo excitar-se em carícias tão amadas, ainda vagueio procurando o teu sorriso. Quantas vezes penso, porque me afecta tanto, não estares na minha vida, e surge uma resposta tão simples como, a vida é tão sofrida. E aí sentir a dor da tua ausência, do quanto é insuportável viver carenciada do teu amor, como se de água trata-se. Arrisco-me na solidão da noite, enfrentado o desconhecido, com anciã de saciar a cede de te amar.


terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Jurema Mau Feitio", prazer ! Y


domingo, 16 de agosto de 2009

Palavras escondidas ...

Palavras que te quero dizer e não posso, não posso mesmo não é por falta de vontade mas não sei como seria a reacção. Palavras com sentidos, sentimentos e emoções mas sem ideias. Apenas são sombras as palavras no papel. Palavras sentidas na pele e no coração. Não há limites para tantas palavras.

Falta ...


de um beijo, de uma protecção, de um abraço, de um mimo mais intenso e íntimo ...


Y



Mudança ...


Caí, voltei a caír e assim vezes sem fim. Valeu para aprender e tornar'me numa outra pessoa, como quem diz. Uma diferente maneira de pensar ... Um alguem que te quero mostrar quem sou.



Pedi à minha saudade
Que fosse à tua procura,
E percorresse a cidade
Até à rua mais escura.
Que te procurasse nos cantos
Que esconderam nossos abraços,
Que perguntasse por ti às pedras
Que escutaram nossos passos.
Que perguntasse também ao vento
Que, nas tardes frias e agrestes,
Um ao outro aconchegava.
Esperei dias, esperei noites,
Sonhei contigo acordada
E a saudade não voltava
E eu ficava angustiada.
Um dia a saudade regressou
De mãos vazias, fatigada e triste
Dizendo que não te encontrou
Depois de tão longa viagem.
Agora tenho a certeza
Que tu na minha vida
Não passaste de uma miragem.
Fazes-me falta ...
Y


"Calou-se o vento. Agora ouço apenas, latejando no interior de mim, essa saudade de ti, assim sonhando, que é de dormir a hora que passa…Sinto-me tremendo, se tremenda puder ser a dor de te saber longe, ainda que o pulsar do meu peito diga que estás aqui, sorrindo esses sorrisos que são teus e nossos quando caímos nos braços do amor e nos deixamos adormecer enlaçados. Que saudades sinto de ti, timoneiro do meu barco, dono do meu mar! Como te sinto perto, falando-me em tom carinhoso ao ouvido, mesmo se olho e sei que não estás aqui agora. Agora que se calou o vento, e que o calor volta a tomar conta dos corpos abandonados no sonho da madrugada, ainda os olhos tenho bem abertos e já tu entras pela vontade de te sonhar nesta noite. Sonhando acordada com esse momento que há-de ser o do reencontro. Adivinho o sabor dos teus beijos, e esse sorriso que é teu, e que é nosso quando chego e me deixas entrar no teu mundo. "




"O tempo esvai-se em finas gotas de nada… O silêncio denuncia a madrugada, expectante, fervilhando já dessa azáfama de saudades assassinadas que, mais logo, seremos nós. O relógio, lento, quase parado, espera. À espera do tempo do tempo, esse tempo nosso, em que temos finalmente tempo para as conversas do olhar, do sorriso, da candura pousada nas mãos que se entrelaçam ao cair da noite. O tempo é inclemente, sem paixão nem pressa, sem desejos amorosos para fazer cumprir. Mas nós, eu e tu, ansiamos em quase desespero pelo momento que há-de ser o momento do reencontro. Espero-te aqui, e tu aí, tão longe, ainda que perto te sinta no cheiro, no calor da alma, na brisa que me sopra e quase implora o coração ansioso. Como se arrasta na demora, este relógio malvado! Como demora o tempo de ter tempo para trocar abraços e saborear a magia dos beijos."

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